quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Não me vou pôr a escrever textos enormes ou voltar a repetir tudo aquilo que já te disse anteriormente, não vou. Magoaste-me imenso é verdade, danificaste-me ao ponto de já nem haver retorno, mas tu sabes de tudo isso e sempre tiveste a noção de tudo o que fizeste. Por isso hoje não vou por aí. Vou apenas limitar-me a dizer-te o que sinto no geral, todos os dias e todos os meses. Vou limitar-me a escrever aquilo que sempre senti mas que nos últimos tempos nem isso tens merecido ouvir. Vou limitar-me a dizer que te amo. Sim, é isso mesmo, (já não o ouves à imenso tempo, eu sei) mas apesar de tudo, continuo a amar-te à minha maneira e continuo a ter o coração a duplicar de tamanho sempre que estou contigo! Por isso, se realmente é por medo que continuas assim, se é por achares que eu estou melhor sem ti ou por achares que conseguiste danificar tudo o que eu sentia, então relaxa. O sentimento continua igual, continuo a lembrar-me de ti todos os dias, continuas a ser a base de tudo o que digo, continuas a estar presente na minha vida. E é por isso mesmo (por ainda acreditar no que sinto) que vou voltar a dizer-te que estares parado não é uma acção, estares calado não é uma forma de comunicar assim como estares quieto não é a forma mais inteligente de agires! Não tenhas receio de me dizer o que vai dentro de ti Hugo. Diz-me o que queres, o que pensas, o que sentes. Deixa lá isso das frases feitas e das citações ditas por outros. Quero é sinceridade e, acima de tudo, honestidade. E não tenhas medo de invadir o meu espaço, de me ligares ou até mesmo de me tratares como sempre me trataste. Deixa-me ser eu a pôr limites! Não tens que pensar duas vezes antes de falares e muito menos precisas de ter medo das minhas reacções. Estamos num ponto da nossa relação em que não temos nada, consegues perceber isso?! Se realmente ainda não desististe e não queres perder o contacto comigo (como tantas vezes o dizes) então precisas de começar a ganhar coragem e a tomar medidas extremas, senão não sei Hugo, não sei mesmo o que será de nós.


- awicee

Um comentário: